Em “O passado promete”, o autor traz Lacerda para ver o que aconteceu com o país nas décadas seguintes e participar da redemocratização do país.
A história do nosso país foi marcada por diversas outras histórias mal contadas, entre elas mortes de figuras proeminentes que subitamente ocorreram em momentos importantes para o Brasil. E muitas vezes nos perguntamos: o que poderia ter acontecido se esse nosso passado fosse diferente? Será que os rumos da nossa política teriam sido outros? Ou será que de alguma forma, a história do Brasil acabaria sendo escrita à força por interesses obscuros? Pois Guilherme Fiuza resolveu recriar esse Brasil, trazendo de volta à vida uma das figuras mais polêmicas da nossa política: Carlos Lacerda.
A Avis Rara lança em março o novo livro de Guilherme Fiuza, “O passado promete”. Um romance histórico com toques de sarcasmo que somente Fiuza é capaz de nos trazer, num texto inteligente, atual – que mostra o país pelas imagens retrovisor em que o passado não é tão diferente do presente.
Três dos principais políticos do país — dois ex-presidentes e um ex-governador — superam suas diferenças ideológicas para formar uma aliança pela democracia. Prestes a recuperar seus direitos cassados, os três morrem subitamente num intervalo de menos de um ano.
Essa é a história real de Carlos Lacerda, João Goulart e Juscelino Kubitschek. Várias investigações foram realizadas para apurar se as mortes dos três líderes da “Frente Ampla” foram provocadas. Nenhuma chegou a essa conclusão.
Neste livro de ficção, Guilherme Fiuza “salva” da morte a terceira vítima: Carlos Lacerda, que escapa da clínica onde se internara para exames de rotina. Na história real, Lacerda entra com boa saúde e sai morto. Aqui ele sobrevive: suspeita da preparação de um atentado e foge da clínica de madrugada. Da clandestinidade, Lacerda vai interferir no processo de redemocratização do país e modificar a história que não viveu.
Ficha Técnica
Título: O passado promete
Nº de páginas: 224
Preço: R$59,90
Sobre o autor:
GUILHERME FIUZA é escritor, roteirista e jornalista. Entre suas obras estão “3.000 dias no bunker”, “Meu nome não é Johnny” (ambas adaptadas para o cinema) e “Passaporte 2030”.
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