Avis Rara lança este mês livro inédito de Philippe Muray, autor que inspirou Michael Houlebecq

Avis Rara lança este mês livro inédito de Philippe Muray, autor que inspirou Michael Houlebecq

01-04-22 | Imprensa | Faro Editorial |

Publicado na França na década de 1990, obra já apontava os sinais do autoritarismo que crescia no Ocidente travestido de politicamente correto

 

Não é de hoje que os tentáculos do politicamente correto estão em nossa sociedade. Já faz tempo que existe um movimento para que o autoritarismo do bem fosse elevado à comportamento padrão, e os avisos e alertas sobre os perigos dessa conduta foram anunciados pelo ensaísta francês Philippe Muray. Na década de 1990 o achavam alarmista, exagerado, até messiânico. Hoje, o que Muray narrou, é o que vivemos em todas as esferas sociais. Bem-vindo ao regime do império do bem.

O selo Avis Rara lança este mês um dos livros mais aclamados de Philippe Muray, “O império do bem”. Publicado há mais de duas décadas, Murray apontava em seu estudo que o crescimento de um falso moralismo levaria ao poder a tirania e destruiria a razão.

Desde a publicação de “O império do bem” o domínio do politicamente correto cresce sem parar. E o homem contemporâneo vive perdido na ditadura dos clichês, no culto da bondade que avança sobre nossas vidas e vai restringindo nossas liberdades.

Teoria desagradável para alguns, quase profética para outros, Muray lançou uma luz sobre o mundo quando tudo o que previu parecia um olhar pessimista sobre nossas sociedades. O futuro chegou e as profecias se concretizaram. Cabe a nós entendermos todo o processo para tentar impedir o avanço dessa marcha em direção a uma onda cada vez maior do grande e bom autoritarismo

Em “O império do bem” os alvos do autor são todas as formas de autoritarismo disfarçadas de civilidade. Com uma escrita e pensamento extraordinários, a obra de Muray proporciona um verdadeiro alívio nesses nossos dias. Distanciando-se do “totalitarismo dos bons sentimentos”, ele foi capaz de renovar o arsenal cognitivo para descrever o espírito da nossa época e analisar a nova civilização que emergiu no Ocidente na virada da década de 1990 e que se desenvolveu consideravelmente desde então.

Do que Muray tinha medo? Da devoção a um Bem com B maiúsculo que não pode ser questionado, sendo a fonte de inúmeras tolices e o caminho mais curto para novas formas de barbárie. Certamente, o império do Bem nunca deixa de inventar novas modas para arruinar as nossas vidas, impondo o seu ideal de virtude em todos os quadrantes. Pelo menos, Muray nos deixou ferramentas para ridicularizá-lo.

 

Ficha técnica

Título: O império do bem

Nº de páginas: 128

Preço: R$34,90

 

Sobre o autor:

Ensaísta e romancista francês, Philippe Muray nasceu em Angers, em 1945. De acordo com o próprio autor, seus pais contribuíram significativamente para a sua educação literária. Estudou humanidades em Paris e, em 1983, lecionou literatura francesa na Universidade de Stanford, na Califórnia. Polemista e satirista de talento, admirador de Balzac, Céline, Bloy, Bernanos e Péguy, criticou o que considerava os absurdos e as anomalias do mundo contemporâneo. Classificado como um antimodernista cultural, entre as suas diversas obras, destacam-se Postérité, On ferme, Exorcismes spirituels, Après l’Histoire, Chers djihadistes e Minimum respect. “O Império do Bem” é a sua primeira obra publicada no Brasil. Morreu em Paris, em 2 de março de 2006.

 

Para mais informações:

Assessoria de Imprensa

Andrea Jocys

andrea@agenciablogueria.com.br

+55 (11) 98146-2630

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