Conhecer a história do Brasil pelos olhos de novos pesquisadores e livros didáticos é um caminho seguro e confortável, pois estas análises balizam a atividade de professores e historiadores para orientar estudantes e público em geral. Mas aqui se trata de um livro diferente, já que quem narra foi testemunha ocular desse período monárquico, o historiador Oliveira Lima.
A Faro Editorial lança este mês pelo selo Avis Rara o livro “Império Brazileiro”, do historiador Oliveira Lima, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.
“Império Brazileiro” é um retrato do país captado muito próximo ao fim do período monárquico e apresenta os momentos mais relevantes sobre a história da fundação do Brasil. A obra traz a perspectiva do período de uma testemunha e fonte confiável, que conheceu inúmeros atores da época e traduz, de forma única, a verdade despojada dos movimentos culturais das décadas seguintes, que passaram a nortear todos os livros de história do pós-guerra.
Ao longo de sua narrativa, Oliveira Lima revela inúmeros pontos-chave que tiveram enorme importância para a formação do país e fornece material para curiosos e pesquisadores sobre o legado do período monárquico – quase sempre tratado em novelas e filmes com cinismo e peça de humor -, que foi gradualmente apagado da memória dos brasileiros e, muitos acreditam, alimentou um vazio do sentido de pátria, que hoje começa a ser revisitado por grande parte dos brasileiros.
Ficha Técnica
Título: Império Brazileiro
Nº de páginas: 288
Preço: R$64,90
Sobre o Autor:
Manuel de Oliveira Lima, um dos mais notáveis historiadores brasileiros, nasceu na capital de Pernambuco em 1867. Foi escritor, crítico literário, diplomata, historiador e jornalista. Ainda jovem, foi um dos poucos brasileiros presentes no desembarque da família imperial brasileira no exílio em Lisboa. Representou o Brasil em dezenas de países, atuou como professor na Universidade Harvard e foi membro-fundador da Academia Brasileira de Letras. Apaixonado por livros, colecionou-os ao longo de sua vida e montou o terceiro maior acervo sobre o Brasil, menor apenas que os da Biblioteca Nacional e da biblioteca da Universidade de São Paulo. Em 1916, doou sua biblioteca à Universidade Católica da América, em Washington, e para lá se mudou em 1920. Morreu em 1928 e foi enterrado no cemitério Mont Olivet, em Washington. Em sua lápide não consta seu nome, mas a frase “Aqui jaz um amigo dos livros”.
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Andrea Jocys
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