Foi um dos organizadores da Semana de Arte Moderna de 1922, no Theatro Municipal de São Paulo. Na segunda noite do evento, Menotti Del Picchia apresentou-o como o maior poeta da cidade. Mário recitou os poemas “Inspiração” e “Domingo” do ainda inédito Pauliceia desvairada. Depois da sua participação na Semana de 1922, o escritor se firmou como o grande nome do modernismo na literatura brasileira. Pauliceia Desvairada, publicada no mesmo ano, foi considerado o primeiro livro de poesia modernista, com os seus versos livres e o uso da linguagem do povo brasileiro.