Faro Editorial lança três edições de contos clássicos de Perrault e dos Irmãos Grimm com tradução de Monteiro Lobato

Faro Editorial lança três edições de contos clássicos de Perrault e dos Irmãos Grimm com tradução de Monteiro Lobato

29-10-21 | Imprensa | Faro Editorial |

O imaginário de gerações e gerações foi povoado por princesas, bruxas, aventuras em terras distantes, personagens que nos ensinaram valores e marcaram a infância. Quem nunca ouviu a história de “João e Maria”, do “Gato de Botas”, da “Branca de Neve”, ou da “Chapeuzinho Vermelho”? Mas nesta coleção especial, esses contos têm o toque de outro grande criador de histórias infantis: Monteiro Lobato.

A Faro Editorial lança este mês três volumes de livros com contos de fadas clássicos dos Irmãos Grimm e de Charles Perrault. De João e Maria a Cinderela, as histórias infantis mais conhecidas de todo o mundo chegam nesta edição revista e atualizada de com tradução de Monteiro Lobato.

Os volumes “Os mais fantásticos contos” e “Os mais belos contos” foram organizados pelos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm a partir das narrativas populares, e publicados pela primeira vez em 1812, os contos de Grimm contribuíram imensamente para a língua e cultura alemãs, ajudando até mesmo no processo de construção da identidade nacional após a Unificação do país, em 1871.

Já “Contos de fadas” do poeta e escritor francês Charles Perrault, foi publicado pela primeira vez em 1697 como “histórias dos tempos passados” — hoje famosos como Contos de Perrault —, estes contos tornaram-se célebres por impulsionar um gênero literário denominado contos de fadas.

Os três livros foram traduzidos na década de 1930 pelo maior nome da literatura infantil brasileira, Monteiro Lobato, cuidadosamente revistos e atualizados pela equipe da Faro Editorial.

 

Ficha Técnica

Título: Contos de Fada de Perrault

Nº de páginas: 80

Título: Os mais fantásticos contos de Grimm

Nº de páginas: 96

Título: Os mais belos contos de Grimm

Nº de páinas: 96

Preço:  R$84,90

 

Sobre os autores:

Wilhelm Carl Grimm e Jacob Ludwig Carl Grimm nasceram em Hanau, na Alemanha. Jacob nasceu no dia 4 de janeiro de 1785, e Wilhelm em 24 de fevereiro de 1786. A família Grimm tinha uma vida confortável. Moravam em uma casa ampla, mas tudo mudou com a morte do pai, o jurista Philip Grimm. A mãe, Dorothea, dependia de familiares para sustentar os filhos. Jacob e Wilhelm também passaram a ter mais responsabilidades. Ambos completaram os estudos em Kessel e formaram-se em Direito em Marlburg. Inspirados e motivados pelo poeta Clemens Brentano — que pesquisava canções populares da região —, os Irmãos Grimm enveredaram pelo universo da linguística e do folclore, coletaram fábulas e contos da tradição oral e consagraram-se como narradores de histórias que emocionaram gerações de leitores. Além disso, contribuíram imensamente para a língua e cultura alemãs em um momento histórico, político e social muito importante. Em 1812, a primeira edição dos Contos de Grimm foi publicada com 86 histórias. No total, deixaram 211 contos, coletados a partir de registros de outros folcloristas, como o próprio Brentano, e com os ouvidos atentos para o que tinham a contar todos os segmentos sociais — desde os setores populares até a aristocracia. Os Irmãos Grimm faleceram em Berlim. Wilhelm, o mais novo, no dia 16 de dezembro de 1859; Jacob, em 20 de setembro de 1863. A Rota dos Contos de Grimm é uma das atrações turísticas da Alemanha. Começa em Hanau, diante da estátua de bronze dos irmãos, erguida em 1896, e é finalizada em Bremen, a cidade dos músicos do conto famoso, que inspirou a peça Os saltimbancos.

Nascido em uma família da alta burguesia francesa, filho do advogado Pierre Perrault e Paquette Le Clerc, Charles Perrault nasceu em Paris, no dia 12 de janeiro de 1628. Charles cresceu em um lar que cultivava o gosto pela cultura, artes e ciência. Iniciou seus estudos formais no colégio de Beauvais em 1637 e formou-se em direito em 1651. Como os jovens de sua origem, logo arranjou um função na burocracia do governo como cobrador geral do reino e tornou-se auxiliar de Jean-Baptiste Colbert, o famoso ministro e conselheiro do rei Luis XVI. Em paralelo ao seu dia a dia como funcionário público, Charles Perrault consolidou uma trajetória como poeta e escritor, publicando obras como “Ode sobre o casamento do rei” (1663) e “Diálogo de amor e amizade” (1668). Em 1671, foi eleito para a Academia Francesa de Letras. Já idoso, deu início ao seu projeto de coletar narrativas populares e passou a contar histórias que viriam a ser chamadas de “contos de fadas”. Em 1697, publicou o livro Histórias ou contos de tempos passados, que incluíam os “A bela adormecida” e “Pequeno Polegar”, entre outros — atualmente, conhecemos esse magnífico trabalho como “contos de fadas de Perrault”. Charles Perrault faleceu em Paris no dia 16 de maio de 1703.

José Bento Monteiro Lobato nasceu em Taubaté, interior de São Paulo, no dia 18 de abril de 1882. Segundo biógrafos, seu nome de batismo era José Renato, mas ele pediu para alterar o registro após receber como herança do pai uma bengala com a inscrição “J.B.M.L.”. Ícone da literatura infantil brasileira — o Dia Nacional do Livro Infantil é celebrado justamente todo dia 18 de abril —, Monteiro Lobato formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1904, mas foi no trabalho como editor, tradutor e escritor que encontrou seu caminho. Lobato colaborou com o jornal O Estado de S. Paulo e foi proprietário da Revista do Brasil. Foi ainda um dos fundadores das editoras Companhia Editora Nacional e Brasiliense. Na política, foi um grande entusiasta da indústria nacional, defensor da nossa soberania no campo do petróleo, e atuou como adido cultural do Brasil em Nova York, durante o governo Washington Luís. Apesar de se destacar na política e nos negócios no ramo editorial, foi com a literatura, e sobretudo para as crianças, que Monteiro Lobato se consagrou. Basta lembrar dos fascinantes 23 livros da série Sítio do Pica-Pau Amarelo, estrondoso sucesso editorial, traduzido para diversos idiomas e transformado em programas de tv e desenho animado, obras que encantam gerações de leitores desde o seu lançamento. Além disso, o escritor de Taubaté foi responsável por traduzir e divulgar os grandes clássicos da literatura infantojuvenil universal. Monteiro Lobato faleceu no dia 4 de julho de 1948, na cidade de São Paulo. Seu legado, porém, segue vivo no imaginário de milhões de brasileiros e brasileiras.

Para mais informações:

Assessoria de Imprensa

Andrea Jocys

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